quinta-feira, 23 de junho de 2011

POETAS


BERCEUSE - BERTHE MORISOT - IMPRESSIONISMO FRANCÊS-

BIOGRAFIA
BERTHE MORISOT
VIDA E OBRA

Berthe Morisot, pintora francesa, nasceu em 1841 e morreu em 1895. Pertencente à alta burguesia, era neta do pintor Fragonard e desde cedo começou a ter aulas com Corot. Morisot era uma incansável copiadora. Começou com os Mestres antigos e terminou com Corot, cujos trabalhos ela tinha a vantagem de comentar pessoalmente, já que foi sua aluna entre 1860 e 1862, junto com sua irmã Edna (futuramente Mme. Pontillon). Corot aconselhou que fosse aprender a pintar ao ar livre em Auvers-sur-Oise.
Em 1864 Berthe fez a primeira exposição de suas paisagens no Salon. Em 1868 ela conheceu e ficou amiga de Edouard Manet, que lhe deu conselhos e pintou vários retratos seus. Em 1872 foi para a Espanha. Desde 1874 até 1886 ela participou de todas as exposições dos Impressionistas, com exceção da quarta mostra, devido a uma doença.
Em 1874 Berthe Morisot casou-se com o irmão de Manet, Eugène, e, em 1881-1883, construiram uma casa em Paris, que se tornou um lugar de encontros semanais para pintores e escritores, tais como Degas, Caillebotte, Monet, Pissaro, Whistler, Puvis de Chavannes, Curet, Renoir, Mallarmé e outros. Mallarmé tornou-se seu admirador e amigo mais íntimo. Berthe pintava especialmente mulheres e crianças, e era a maior exponente feminina do Impressionismo.
Em 1892 ficou viúva e comprou um solar em Mesnil. Em 1895, depois de sua morte, Paul Durand-Ruel realizou, em sua memória, uma grande exposição com 300 quadros. O prefácio do catálogo foi escrito por Mallarmé. Com suas impressões leves e radiantes de vida doméstica feliz, ela fez uma importante contribuição ao Impressionismo.




ADÉLIA PRADO – BIOGRAFIA RESUMIDA – NETSABER -

Escritora e poeta mineira.(DIVINÓPOLIS) Sua obra recria com uma linguagem despojada e direta, freqüentemente lírica, a vida e as preocupações dos personagens do interior de Minas. Adélia Luzia Prado de Freitas nasceu em 13 de dezembro de 1936 em Divinópolis. Aos 14 anos, já escreve seus primeiros versos. Estuda com padres franciscanos e forma-se em filosofia. Entra para o magistério, mas abandona o projeto de dar aulas depois de se casar e ter cinco filhos. No início dos anos 70, publica seus primeiros poemas em jornais de sua cidade e de Belo Horizonte. Em 1971 divide com Lázaro Barreto a autoria do livro A Lapinha de Jesus. Sua estréia individual acontece em 1976, com Bagagem, livro que chama a atenção da crítica pela originalidade e pelo estilo. Em 1978 escreve O Coração Disparado, com o qual conquista o Prêmio Jabuti de Literatura, conferido pela Câmara Brasileira do Livro, de São Paulo. Nos dois anos seguintes, dedica-se à prosa, com Solte os Cachorros
(1979) e Cacos para um Vitral (1980). Volta à poesia em 1981, com Terra de Santa Cruz. Em seguida, publica Componentes da Banda (1984), O Pelicano (1987) e O Homem da Mão Seca (1994) . Seus dois últimos livros, lançados em 1999, são o romance Manuscrito de Felipa e o livro de poemas Oráculos de Maio.Recentemente publicou mais um livro de poesias: "A Duração do Dia".

Exausto
ADÉLIA PRADO

Eu quero uma licença de dormir,
perdão pra descansar horas a fio,
sem ao menos sonhar
a leve palha de um pequeno sonho.
Quero o que antes da vida
foi o sono profundo das espécies,
a graça de um estado.
Semente.
Muito mais que raízes.


(in "Bagagem" São Paulo: Ed.Siciliano, 1993)

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